Explicação simples da complexidade da crise 2008
Para quem não sabe o mundo encontra-se actualmente a passar por uma crise económica mundial que irá suplantar a crise de 29 como a pior crise de sempre.
O que vai/está (a) acontecer/acontece com esta crise?
Os bancos irão deixar de fazer empréstimos de montantes elevados ou com algum risco.
As empresas que dependerão desses empréstimos para terem lucro irão estagnar, ou mesmo falir.
Se estagnarem e como não têm lucro nenhum e só mais despesas terão que despedir funcionários.
Os funcionários ficam no desemprego logo sem poder de compra.
Sem compradores as lojas de vendas irão fechar, o que significa mais pessoas para o desemprego.
E aqui se torna tudo um ciclo vicioso. E é isso que poderemos ter na melhor das hipóteses nos próximos 5 anos. Se acham que está difícil arranjar emprego…então vejam se conseguem daqui a 1 ano ou 2.
Encontre as semelhanças entre a Grande Depressão e o mundo de 2008.
in PDL
15 comentários:
Na minha opinião, penso que a crise que está a decorrer neste momento e que vai continuar a decorrer ao longo dos próximos anos, ainda não tem solução à vista, visto que, a mentalidade da sociedade consumista em que actualmente vivemos, não se encontra tão próxima do termo "miséria" como a dos anos 30. Nos dias que correm encontra-se, em grande número, adolescentes que não têm noção do conceito crise, e, nem se preocupam em ver o que se passa à sua volta. A diferença que eu mais noto nestas duas crises, a dos anos 30 e a de hoje, é que, nos anos 30 existia uma grande quantidade de produtos em stock que não eram vendidos por causa de falta de dinheiro, e nesta crise, continua a não haver dinheiro, mas também não existe uma grande quantidade de produtos que sirvam as necessidades básicas das pessoas, sendo o sector agrícola um dos sectores mais afectados juntamente com o sector das pescas. Na minha opinião, a sociedade portuguesa ainda não está a fazer nada para atenuar as consequências da crise, e é uma pena, porque não são só os dirigentes políticos que têm de tomar posição face a esta crise, não serão certamente só eles a enfrentar a crise, e a sociedade em geral não se apercebe que quem vai acabar por pagar a crise serão os mais desfavorecidos. Semelhanças que encontro entre as duas crises são: falência no sector bancário, aumento dos desempregos e aumento de pessoas com dificuldades em comprar bens essenciais... Para acabar o comentário, quero lembrar ás pessoas que vão ler este comentário, que estamos a sofrer uma instabilidade no clima e isso só vai fortalecer a crise, visto que não controlamos tão bem a agricultura como se controlava nos anos 30. David Melo
Tal como em 1929, o período de crise financeira que atravessamos, causou altas taxas de desemprego, com tendência a aumentarem, quedas significativas no valor do PIB (Producto Interno Bruto) de diversos países, e afectou bastante as indústrias, tanto a nível de produção, como nos valores das acções das empresas. Hoje em dia, devido a esta crise, as famílias cortam todos os gastos que consideram serem supérfulos, as famílias que não se conseguem sustentar e não conseguem pagar a sua habitação ao banco são colocadas fora de casa, como já havia acontecido em 1929. Espero no entanto que esta crise não chegue a pontos mais drásticos como o caso da subnutrição, que em 1929, dizimou milhares de pessoas.
Na minha Opinião,penso k as grandes semelhanças existentes entre o "crash da bolsa de wall street"que originou a grande depressão dos anos 30, e a crise económica com que actuamente nos defrontamos são: a falÊncia dos bancos e empresas que orginam globalmente a reduçaõ das importaçoes. condicionando desse modo uma balança comercial negativa, que afecta directamente a vida da população.verica-se igualmente uma súbida de preços, um aumento de desemprego que provocará principalmente em países e classes mais desfavorecidas:fomes,roubos e quem sabe se a situaçao não se resolver chegaremos até mesmo a "miséria",tal como nos anos 30.Particularizando,penso que Portugal está a ser fortemente afectado por essa crise uma vez que é um país muito dependente dos outros e vive sobretudo da importação.Para terminar o comenário gostaria de relembrar as pessoas que o irão ler que o sector agrícola em portugal está a ser muito desvalorizado,o que acentua ainda mais a crise presente.
Leopoldina Sá
A história repete-se: primeiro como tragédia e depois como farsa.
Karl Marx
A actual crise económica não tem comparação à de 1929, já que são de naturezas completamente distintas.
Apesar de o Fundo Monetário Internacional (FMI) assegurar de que esta é a maior crise que os EUA atravessam, desde 1929, nas décadas do pós segunda guerra mundial, os EUA atravessaram igualmente enormes recessões, e jamais esta crise atingirá a magnitude da crise de ’29. Enquanto que a crise de 1929 fora provocada por uma “corrida bancária”, que levou à falência dos bancos, hoje existe uma maior complexidade: os bancos criaram um terreno de responsabilidade, evolução e regulação que permite um maior controlo. Apesar de tudo o quarto maior banco dos EUA declarou falência, prevê-se que dos quatro grandes bancos americanos, apenas dois sobreviverão.
Outros antecedentes da crise de ’29 podem ser apontados, e que não ocorrem nesta actual crise, tais como a excessiva produção, que levou ao recuo dos investimentos privados, levando depois à recessão, que acabou na queda da bolsa: inúmeros capitais começaram a ser vendidos sem encontrarem compradores. A crise financeira actual teve origem sobretudo nos mercados imobiliários, enquanto os consumidores contraem os seus gastos. Dizem, alguns economistas, que “bastará uma regularização do lado financeiro para que a situação melhore”. No capitalismo, as crises mais profundas não têm origem no lado financeiro, mas sim no económico.
Admite-se, por outro lado, uma igual linha de semelhanças, nomeadamente a origem dos distúrbios que conduziram à Grande Depressão, os mesmos que estão por detrás da actual crise.
Desta actual crise, tal como na de ’29, concluímos o fracasso do liberalismo, em breve a descrença no que outrora fora a indubitável fé no sistema de “regulação dos mercados” – o controle rigoroso dos mercados, a máxima crença do capitalismo. Tanto os loucos anos vinte, como a actual euforia das finanças, euforia já apontada pela antiga primeira ministra inglesa Tatcher, ou pelo antigo Presidente americano Reagen, e a convicção no triunfo do capitalismo, também elogiado em ’29. Tudo isto culminaria com a crise, e o desastre actual.
nº10
11ºD
Na minha opinião a crise que penso que esta a decorrer e a "miséria" que ai vem, deve-se muito aos jovens de hoje não se lembrarem que apesar de se calhar os seus pais não terem dinheiro,por um deles estar desempregado ou mesmo tendo ambos emprego não recebem o suficiente, para os gastos de coisas inúteis que os adolescentes e jovens teimam em fazer.
As semelhanças são o desemprego aumentar e a fome também aumentar.
11ºE
Nº6
Penso que a crise de 1929 teve causas que se podem adequar de certa maneira ao que estamos a viver hoje em dia.
Taxas de desemprego, queda nas taxas de venda de produtos que por sua vez obrigam o fechamento de inúmeras empresas, quedas no PIB, bem como quedas drásticas na produção industrial são alguns factores que se asemelham á crise dos anos 30.
Hoje em dia, as pessoas não têm poder de compra, negão os bens supérfulos que cada vez mais estão fora das suas posses. Por falta de consumo, é diminuida a produção, as empresas são obrigadas ao corte de mão-de-obra e desemprego torna-se um factor cada vez mais condicionante da crise que atravessamos, sendo as empresas condenadas á falência.
AdrianaMeneses Nº1 11ºE
Miguel Andrade 11ºD
Na minha opinião hoje em dia estamos a deparar-nos com uma crise económica mundial, que de momento já está a causar grandes consequências na qualidade de vida das pessoas. Dia para dia o desemprego aumenta e as lojas/fábricas estão a falir... o aumento constante do preço do petróleo condiciona o aumento do preço de todos os outros produtos. Com a falêcia de fábricas além do desemprego, impossibilita-nos a exportação de produtos que por consequência vai fazer com que o nosso país tenha a necessidade de importar cada vez mais, e que por consequência torna o nosso país cada vez mais pobre. Todas estes problemas geram ainda mais problemas, o que torna isto um ciclo vicioso. Na opiião de alguns ecónomistas esta crise só terá fim, quando estivermos mesmo na "pura miséria" pois aí já não haverá mais consequências e nada mais a piorar, e que apartir daí será sempre a melhorar em termos económicos. Na crise dos anos 30 as pessoas passavam enormes dificuldades, dificuldades essas que neste momento ainda não estamos a passar, os meus avós passaram por esta crise, e relataram-me certos episódios que me emocioaram bastante, por exemplo, nos anos 30 havia população a mais, em relação aos produtos(pão, azeite, etc..), e os meus avós disseram-me que nessa altura, as pessoas até iam para a porta das padarias, em fila/bixa para puderem ser os primeiros, porque passado alguns minutos já não restava pães para as outras pessoas, chegavam mesmo a passar noites a porta, para serem os primeiros. Estas pequenas histórias, que costumamos chamar "as histórias da avózinha" fazem falata a uma sociedade extremamente consumista, para que possa ter a noção do que é realmente uma crise ecoómica mundial e ás consequências delas.
Penso que a crise em que vivemos hoje em dia ainda não chega à magnitude da crise de 1929. Em ’29, com o “crash” de Nova York, em que uma crise financeira se veio aliar a uma crise económica, viu-se a diminuição dos rendimentos o que, consequentemente, diminuiu o poder de compra e aumentou o desemprego, tornando-se num ciclo vicioso em que os stocks se acumulam e a produção é restringida. Como não havia poder de compra, muitas empresas foram à falência e as taxas de desemprego subiram vertiginosamente. Com a crise actual existem várias diferenças, não chegando a ser tão grave como a crise dos anos 30, pois hoje em dia, existem mecanismos de segurança que não existiam ainda na altura. Mesmo assim, não há como negar que estamos em plena crise, quando as taxas de desemprego continuam a subir, os preços dos produtos a subir enquanto que os salários ou diminuem, ou ficam na mesma e como vivemos numa sociedade consumista, há o endividamento das empresas e mesmo das famílias, sendo estes factores semelhantes aos da grande crise económica dos anos 30. Esperemos então que a crise actual não chegue ás proporções da grande crise do século passado.
Nº7 11ºE
Diana Neves
nº11 11ºD
Na minha opinião a crise actual esta muito longe de adquirir a magnitude da Grande Depressão.
Em 1929, à primeira vista, são crises muito diferentes. Hoje, o ambiente financeiro é muito mais complexo. A regulação evoluiu, não teve ninguém correndo para pegar dinheiro na boca do caixa.
Entre 1929 e a crise actual não há semelhanças entre elas, porque são situações completamente diferentes, não há paralelo possível, nem de natureza nem de amplitude das crises. O que em 1929 foi consequência, hoje é causa.
Naquela época, antes da queda nas bolsas, em meados dos anos 1920, já se anunciava uma crise na economia real. Havia um excesso de capacidade de produção, que nos anos de 1928 e 1929 provocou uma retracção dos investimentos privados, levando o país à recessão. A queda nas bolsas veio depois e se caracterizou por uma crise bursátil, de mercado de capitais. E não uma crise financeira como se vê hoje.
A crise actual trata-se. Hoje há uma crise no sistema financeiro, que teve origem no sector imobiliário, levando a problemas no lado real da economia, porque os consumidores estão contraindo seus gastos. Mas, tão logo haja uma regularização do lado financeiro, o lado real da economia melhora. As crises mais profundas do capitalismo não têm origem no lado financeiro, e sim na economia real. O que importa é produção, renda e emprego.
A nossa crise tem origem na desregulamentação excessiva do sistema financeiro. Em 1929, não havia isso. Pelo contrário, o Fed (Federal Reserve, banco central americano) havia sido criado em 1913. As medidas adoptadas hoje, como a redução de juros, a injecção de crédito e o corte de impostos, são importantes, mas a crise actual só será solucionada com a regulamentação do mercado financeiro.
As semelhanças entre a Grande Depressão e o mundo de 2008 são: a falta de dinheiro para empréstimos de montante elevado, algumas empresas entram em falência, despedimento de funcionários por falta de lucro, aumento do desemprego e os funcionários ficam sem poder de compra.
Ana Filipa, 11ºE
Penso que, a crise que estamos a viver é similar á de 1929, porque as suas consequências são semelhantes, tais como: a crsecente falta de emprego, o menor poder de compra e a falência de bancos e empresas.
Mas, esta pode ser atenuada por parte de todos nós, se reduzirmos as nossas despesas ao essencial e não adquirirmos bens desnecessários.
Nº2
11ºE
A meu ver a crise de 1929 não têm comparação à crise de 2008. Pois são épocas bastante distintas assim como os factores que levaram a ambas as crises .
Na crise de 1929 um dos grandes factores que provocou essa crise foi, o excesso de produção. E, nos dias de hoje a crise não é causada pelo excesso de produção mas, emalguns sectores por falta de produção.
Claro está que esta falta de produção advém da falta de fins monetários para “ sustentarem” essa produção .
Considero também a diferença de épocas entre as duas crises bastante importante para o desenvolvimento das mesmas.
Por exemplo, na minha opinião as novas técnologias e a época desenvolvida em que vivemos são os factores que influenciam maioritariamente a crise. Hoje em dia investimos muito nas novas tecnologias por vezes sem necessidade. Assim como, certos gastos diários que considero supérfluos e indispensáveis ao nosso dia a dia ; que apenas constribuem para a nossa qualidade de vida e não como necessidade.
E se abdicássemos de certos “luxos” e utilizassemos apenas o essencial ? Possivelmente a crise não atingiria tamanha dimensão . Esta é uma grande questão.
Outra grande diferença entre as duas crises é a mentalidade da população . Penso que a população da crise de 1929 não tinha uma mentalidade tão consumista.
Embora os antecedentes sejam diferentes as consequências são semelhantes pois é um ciclo vicioso e igual para qualquer crise . De maior ou menor dimensão.
A diminuição da procura leva á falência das empresas, a falência das empresas leva ao desemprego e o desemprego leva à diminuição do poder de comprar. E assim se instala o caos .
São crises comparadas devido ao tamanho das consequências mas com factores totalmente diferentes como já mencionei.
Saliento novamente que devido à epoca em que vivemos e à evolução do mundo comparada com a época de 1929 a crise de 2008 não pode ser coloca à mesma escala do que a crise de 1929.
Marisa Maganinho
11ºD Nº17
Assim como nos anos 30, hoje em dia vive-se uma grande crise económica (que tende a piorar), visto que as taxas de desemprego são elevadas, o poder de compra é baixo e os números do PIB (produto interno bruto) diminuíram, afectando algumas indústrias (na produção e nas acções).
Tal como em 1929, as pessoas que não conseguem suportar as despesas domésticas, fazem empréstimos, que por vezes não conseguem pagar e vão vivendo, assim, num mundo de dívidas, que se vai tornando num ciclo vicioso.
Porem, em certos casos, estas mesmas pessoas fazem créditos para bens supérfluos, e não para bens essenciais, o que nos leva a acreditar que a nossa sociedade esta mais consumista que nunca.
Portugal, esta assim “em crise”, devido aos factores supra referidos e também porque é um pais de muita importação e o sector agrícola não é devidamente valorizado.
Espero, contudo, que a nossa sociedade se saiba controlar e que saibamos gerir esta crise e supera-la.
Ines Santos Nº13, 11ºE
No meu ponto de vista, penso que a crise qe decorre na actualidade irá permanecer até aos próximos anos, visto que a população está em crise financeira e já passou em anos antes por esta mesma.
As semelhanças entre a Grande Depressão e o mundo de 2008 são as altas taxas de desemprego qe originam grandes deficuldades para as pessoas depois, na compra dos seus bens; a falência dos bancos e das empresas que estão integradas na importação e exportação; uma elevada subida de preços, o qe vai fzer com que a compra diminua; o sector agrícola é também, por sua vez, prejudicado, sendo um dos importantes para a base de alimentação da população.
Portugal está então a sofrer uma forte crise financeira, visto qe é um país qe depende muito de outros. Ainda assim, as pessoas terão de ter consciência dos seus actos, para poderem contribuir de uma forma positiva, para ultrapassar esta situação qe prejudica indignamente todos.
Ana Cordeiro nº4 11ºE
É claro que se unir-mos alguns pontos de informação , podere-mos chegar á conclusão que a crise do ano 1929 está de volta...Pode-mos, mas não deve-mos obter esta conclusão,por exemplo a Lei Smoot Hawley deu início a uma década de tarifas restritivas e de discórdia internacional. A crise de hoje caracteriza-se por um grau elevado de liberdade comercial e cooperação global. Em 1933, a Lei de Recuperação Industrial Nacional estimulava a formação de subsídios. Como consequência disso, o trabalho doméstico diminuio . Nada disso acontece hoje, uma vez que as empresas americanas nuca estiveram tão bem preparadas para a crise, como agora.
MAURO,11ºD,Nº19
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