quinta-feira, 29 de outubro de 2009
As vangaurdas artísticas da primeira metade do século XX
Trabalhos dos alunos do 12º ano Escola Secundária de D. Duarte Coimbra
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
O Estado Novo ensinado às crianças
Com o Estado Novo abriu-se para Portugal uma época de prosperidade e de grandeza, comparável às mais brilhantes de toda a sua história.
Começámos a ter dinheiro bastante para todas as despesas do Estado, e ainda para desenvolver a nossa riqueza e levar benefícios a todas as terras, mesmo às mais humildes e distantes. (...) Repararam-se as estradas existentes e fizeram-se outras. Rearmou-se o exército. Restaurou-se a marinha de guerra e a mercante. (...) Construíram-se muitas escolas, e hão-de construir as que forem precisas para que todas as crianças em idade escolar tenham onde educar-se e instruir-se.
Começámos a ter dinheiro bastante para todas as despesas do Estado, e ainda para desenvolver a nossa riqueza e levar benefícios a todas as terras, mesmo às mais humildes e distantes. (...) Repararam-se as estradas existentes e fizeram-se outras. Rearmou-se o exército. Restaurou-se a marinha de guerra e a mercante. (...) Construíram-se muitas escolas, e hão-de construir as que forem precisas para que todas as crianças em idade escolar tenham onde educar-se e instruir-se.
Livro de Leitura da 3ª classe 4ºEd., 1958
Salazar é o chefe ideal: manda com doçura, com autoridade moral e com firmeza. Não precisa de fazer discursos espectaculosos para se fazer obedecer. O exemplo da sua vida voluntariamente obscura dá-lhe um extraordinário prestígio e uma força sem igual.
A honestidade de Salazar constitui o melhor penhor do seu triunfo.
Tanto pode um homem de carácter.
Livro de Leitura para a 4ª classe, Editora Educação Nacional, Porto
Na aula de catequese
No exame
1. Refira -se aos métodos de inculcação dos princípios do Estado Novo na educação das crianças.
2. Saliente algumas frases exemplificativas.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
PORTUGAL - ESTADO NOVO
O Estado Novo
A revolta de 28 de Maio de 1926 põe fim à Primeira República portuguesa: dissolve as instituições políticas democráticas, extingue os partidos políticos e instaura uma ditadura militar. Se o movimento congregava de início diversas facções ideológicas desde republicanos conservadores a fascistas, depressa a figura do Ministro das Finanças nomeado em 1928, Oliveira Salazar, se irá definir como a principal referência política do novo regime.
Sem rejeitar teoricamente a forma republicana de governo, a nova Constituição de 1933 e as revisões de que foi objecto consagrava um Estado forte, recusando o demo-liberalismo; o nacionalismo corporativo, o intervencionismo económico-social e o imperialismo colonial constituíram as linhas mestras de um sistema de governo que, sobretudo a partir da Guerra Civil de Espanha, se caracterizou pela censura férrea das opiniões discordantes e pela repressão dos seus opositores. A pedra base de aplicação de tais métodos é constituída pela polícia política salazarista a PIDE.
O que não impediu, porém, que, em 1958, a candidatura do general Humberto Delgado em oposição ao candidato do regime, Américo Tomás, apesar de derrotada, abalasse um regime que sobreviveu à morte de Salazar, ocorrida em 27 de Julho de 1970.
O seu sucessor, Marcelo Caetano, apesar de uma prometida e apaziguadora liberalização do sistema político, não consegue mais que uma mudança de nomes nas instituições repressivas e, sobretudo, vê-se a braços com as graves consequências de uma guerra colonial que se prolongava desde 1961. O que esteve, aliás, na origem de um novo movimento militar que, no dia 25 de Abril de 1974, irá depôr o governo e conduzir à restauração da democracia.
A revolta de 28 de Maio de 1926 põe fim à Primeira República portuguesa: dissolve as instituições políticas democráticas, extingue os partidos políticos e instaura uma ditadura militar. Se o movimento congregava de início diversas facções ideológicas desde republicanos conservadores a fascistas, depressa a figura do Ministro das Finanças nomeado em 1928, Oliveira Salazar, se irá definir como a principal referência política do novo regime.
Sem rejeitar teoricamente a forma republicana de governo, a nova Constituição de 1933 e as revisões de que foi objecto consagrava um Estado forte, recusando o demo-liberalismo; o nacionalismo corporativo, o intervencionismo económico-social e o imperialismo colonial constituíram as linhas mestras de um sistema de governo que, sobretudo a partir da Guerra Civil de Espanha, se caracterizou pela censura férrea das opiniões discordantes e pela repressão dos seus opositores. A pedra base de aplicação de tais métodos é constituída pela polícia política salazarista a PIDE.
O que não impediu, porém, que, em 1958, a candidatura do general Humberto Delgado em oposição ao candidato do regime, Américo Tomás, apesar de derrotada, abalasse um regime que sobreviveu à morte de Salazar, ocorrida em 27 de Julho de 1970.
O seu sucessor, Marcelo Caetano, apesar de uma prometida e apaziguadora liberalização do sistema político, não consegue mais que uma mudança de nomes nas instituições repressivas e, sobretudo, vê-se a braços com as graves consequências de uma guerra colonial que se prolongava desde 1961. O que esteve, aliás, na origem de um novo movimento militar que, no dia 25 de Abril de 1974, irá depôr o governo e conduzir à restauração da democracia.
- RETIRE DO TEXTO AS PALAVRAS QUE CARACTERIZARAM O ESTADO NOVO.
- QUE SOMBOLOGIA FOI UTILIZADA NO CARTAZ DE PROPAGANDA À VOTAÇÃO NA UNIÃO NACIONAL?
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Memoria de Bergen-Belsen
Vala comum em Bergen-Belsen
Bergen-Belsen, um campo da morte
Bergen-Belsen, um campo da morte
Ainda me lembro perfeitamente do dia em que fomos libertados de Bergen-Belsen, exactamente há cinquenta anos (...). Lembro-me de beijar as mãos dos soldados britânicos, chorando de alegria: tinhamos vencido, tinhamos finalmente vencido - e eu sobrevivida a Auschwitz antes de vir para Belsen. Lembro-me de implorar algo para comer e beber - a maioria dos cinquenta e cinco homens que nos guardavam tinham simplesmente fugido e há seis dias que não nos davam absolutamente nada: éramos 60 mil cadáveres vivos, vindos de todos os lados, cercando aqueles soldados incrédulos e compassivos, rodeados por 30 mil cadáveres por enterrar, montes de corpos empilhados de qualquer maneira como se fossem lenha.
Os americanos e os ingleses ficaram chocados com a nossa fome desesperada, mas imediatamente abriram os depósitos de comida dos alemães e as cozinhas dos militares aliados e cozeram pão. Nessa noite, distribuiram a toda a gente uma lata de meio quilo de banha pura de porco, dos alemães, e um pão acabado de cozer.
Infelizmente, cerca de dez mil prisioneiros morreram ainda, devido a esta súbita mudança alimentar.
No dia seguinte, os soldados americanos trouxeram depósitos de água equipados com chuveiros. Lavámo-nos e ensaboámo-nos - e vi então que os soldados britânicos nos olhavam com os olhos cheios de lágrimas. De repente percebi. Acabava de ver nos olhos deles que já não éramos um grupo de mulheres jovens, estavamos de facto transformadas nos mortos-vivos sub-humanos que os nossos perseguidores queriam que fôssemos.
Memória de Eva Roden, que tinha 17 anos quando foi libertada (in Expresso, 6 de Maio de 1995)
O Holocausto
Em tempos de intolerância, crises, guerras localizadas é urgente não esquecer a história do século XX.
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