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· [Revolução Republicana]
"Lisboa amanheceu hoje ao som do troar da artilharia. Proclamada por importantes forças do exército, por toda a armada e auxiliada pelo concurso popular, a República tem hoje o seu primeiro dia de Hisória. A marcha dos acontecimentos, até à hora em que escrevemos, permite alimentar toda a esperança de um definido triunfo [...] não se faz ideia do entusiasmo que corre na cidade. O povo está verdadeiamente louco de satisfação. Pode dizer-se que toda a população de Lisboa está na rua vitoriando a república." (Jornal O MUNDO de 5 de Outubro de 1910)
· [Implantação da Republica]
"O Governo Provisório da República Portuguesa saúda as forças de terra e mar, que com o povo instituiu a Republica para felicidade da Pátria. Confio no patriotismo de todos. E porque a Republica para todos é feita, espero que os oficiais do Exército e da armada que não tomaram parte no movimento se apresentem no Quartel General, a garantir por sua honra a mais absoluta lealdade ao novo regime." (Edital da Proclamação da República (Teófilo Braga), Lisboa, 5 de Outubro de 1910)
"Hoje, 5 de Outubro de 1910, às 11 horas da manhã, foi proclamada a República em Portugal na Sala Nobre do Município de Lisboa, depois de ter terminado o movimento da revolução nacional. Constituiu-se imediatamente o Governo Provisório sob a Presidência do Dr. Teófilo Braga" (Diário do Governo, 6 de Outubro de 1910)
Sugestões de trabalhos: comentar os documentos; elaboar pequenas biografias dos protagonistas deste movimento, a cronologia dos dias da revolução, as organizações e partidos políticos intervenientes neste processo, seleccionar imagens que ilustrem este acontecimento e outros que vocês imaginem.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
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13 comentários:
A implantação da Républica, uma satisfacão Nacional. Foi um dia de enorme patriotismo para todos nós portugueses. A República é feita para todos. É um regime em que o chefe de Estado é eleito, exercendo um mandato temporário.
Afonso Augusto da Costa (Seia, 6 de Março de 1871 — Paris, 11 de Maio de 1937) foi um advogado, professor universitário, político republicano e estadista português. Foi um dos principais obreiros da implantação da República em Portugal e uma das figuras dominantes da Primeira República.
Com a implantação da República a 5 de Outubro de 1910, Afonso Costa foi chamado a integrar o Governo Provisório da República, na pasta da Justiça e Cultos, lugar que ocupou até à dissolução daquele Governo (por ter sido aprovada a nova Constituição) a 4 de Setembro de 1911.Recebeu, dos seus opositores, a alcunha de "mata-frades", pela legislação anti-clerical que mandou publicar.
realizado por:
José Emanuel nº15
José Relvas
Político português nasceu na Golegã a 5 de Março de 1858, descendente de antigos fidalgos da corte.
Matriculou-se na Universidade de Coimbra primeiro em Direito, que acabou por abandonar para seguir o curso de letras, que concluiu em 1880.
Republicano convicto, adepto dos ideais democráticos e profundo estudioso de economia publicou diversos artigos sobre estes temas mas também sobre arte.
A 5 de Outubro de 1910 dá-se a revolução, é ele quem na varanda da Câmara Municipal de Lisboa proclama a República. Assume, poucos dias mais tarde, a pasta das finanças do governo provisório. O seu nome soou também muitas vezes como candidato á Presidência da República, nunca o seria, em vez disso foi nomeado deputado pelo PRP e mais tarde assumiria a função de ministro de Portugal em Madrid.
Viria a falecer na sua terra natal a 31 de Outubro de 1929.
Bibliografia:
www.arqnet.pt/dicionario/relvasj.html
Daniel Sousa
Nº9 10ºD
Henrique Mitchell de Paiva Couceiro nasceu em Lisboa no dia 30 de Dezembro de 1861. Foi um militar, administrador colonial e político português. Cobriu-se de glória nas campanhas de ocupação colonial em Moçambique e em Angola e notabilizou-se como inspirador das chamadas incursões monárquicas contra a Primeira República Portuguesa em 1911, 1912 e 1919.
Daniela Nº10 10ºD
5 de Outubro - Implantação da República
Portugal foi, desde a sua fundação, governado por reis.
No entanto, nos finais do século XIX, havia muitas pessoas que achavam que a monarquia não era a melhor forma de governar um país: o rei reinava a vida toda.
Quando morria era o filho mais velho, o príncipe, que tomava o seu lugar.
Os problemas que as pessoas viam na monarquia eram devidos a coisas muito simples:
E se o rei governasse mal?
E se fosse cruel para com os súbditos?
E se ficasse doente ou louco?
E se tivesse ideias extravagantes que prejudicassem as pessoas?
E se decidisse mal coisas importantes para o país?
E se se deixasse influenciar demais por pessoas com más intenções?
Claro que estes problemas podem acontecer com qualquer governante, fosse ele um rei ou outro...
No entanto, as vantagens de uma forma de governar diferente eram vistas como boas. Seria um sistema diferente: uma república.
As repúblicas têm dirigentes eleitos por períodos de tempo mais curtos, e o controlo do poder parecia mais eficaz.
Por tudo isto, grupos de cidadãos portugueses, partidários de um sistema de governo republicano, foram-se revoltando e acabaram por conseguir terminar com a monarquia e implantar a República, como vinha acontecendo noutros países da Europa.
Isto aconteceu a 5 de Outubro de 1910
A República foi proclamada dos Paços do Concelho (a Câmara Municipal) em Lisboa. A importância deste facto foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.
O último rei foi D. Manuel II que partiu para Inglaterra com a restante família real, ficando aí a viver no exílio.
O primeiro presidente foi Teófilo Braga, mas foi apenas presidente do Governo Provisório até às eleições, onde foi eleito como primeiro Presidente de Portugal Manuel de Arriaga.
TEÓFILO BRAGA
Joaquim Teófilo Fernandes Braga, nasceu em Ponta Delgada, a 24 de Fevereiro de 1843 e morreu em Lisboa a 28 de Janeiro de 1924. Foi um político, escritor e ensaísta português. Estreia-se na literatura em 1859 com Folhas Verdes. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, fixa-se em Lisboa em 1872, onde lecciona literatura no Curso Superior de Letras.
É activo na política portuguesa desde 1878, ano em que concorre a deputado pelos republicanos federalistas. Exerce vários cargos de destaque nas estruturas do Partido Republicano Português. Em 1 de Janeiro de 1910 torna-se membro efectivo do directório político, conjuntamente com Basílio Teles, Eusébio Leão, José Cupertino Ribeiro e José Relvas.
A 28 de Agosto de 1910 é eleito deputado por Lisboa, e em Outubro do mesmo ano torna-se presidente do Governo Provisório.
Teófilo Braga foi eleito pelo Congresso, a 29 de Maio de 1915. Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumprirá o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo substituído por Bernardino Machado.
10ºD
Nº1
Bernardino Luís Machado Guimarães, nasceu no dia 28 de Março de 1851, no Rio de Janeiro, foi o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa.
Licenciou-se em Ciências na Universidade de Coimbra, em 1875, com o estudo Teoria Mecânica na Reflexão e na Refracção da Luz.
Em 1882, filiou-se ao Partido Regenerador, assumindo as Obras Públicas, Comércio e Indústria em 1893. Teve um importante percurso como dirigente da maçonaria (na Loja "Perseverança" do Grande Oriente Lusitano).
Aderiu ao Partido Republicano e tornou-se presidente do mesmo em 1903. Proclamada a República, foi ministro dos Estrangeiros (1910-1911) e embaixador no Brasil (1912-1914).
Foi presidente da República Portuguesa por duas vezes. Primeiro, de 6 de Agosto de 1915 até 5 de Dezembro de 1917, quando Sidónio Pais, à frente de uma junta militar, dissolve o Congresso e o destitui, obrigando-o a abandonar o país.
Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser destituído pela revolução militar de 28 de Maio de 1926, que abrirá caminho à instauração do Estado Novo.
Faleceu no dia 28 de Abril de 1944, em Famalicão, Portugal.
Trabalho realizado por:
Margarida Gomes
Nº16
10ºD
Bernardino Luís Machado Guimarães, bonito, aprumado, rico, pai de família, vaidoso, cavalheiro, ambicioso.
Nasceu no Rio de Janeiro em 28 de Março de 1851, filho de pai português António Luís Machado Guimarães e de mãe brasileira, Praxedes de Sousa Ribeiro Guimarães. A família regressou a Portugal em 1860 e vai viver para uma povoação do concelho de Vila Nova de Famalicão. Bernardino Machado tinha uma figura aprumada, sempre com o farto bigode e barba bem aparada, que no fim da vida, já muito velhinho, deixava crescer como uma "trepadeira selvagem."
Ao atingir a maioridade, em 1872, Bernardino Machado optou pela nacionalidade portuguesa. Casou, em 1882, com Elzira Dantas, filha do Conselheiro Miguel Dantas. A mulher de Bernardino Machado viria a ser uma grande colaboradora em tudo e também na sua vida de estadista. Passou com ele as agruras de dois exílios e, durante a 1ª Grande Guerra, foi presidente da Cruzada da Mulheres Portuguesas, que apoiou activamente o Corpo Expedicionário Português em França. .
Implantada a República, na qual não participa directamente, será no Governo Provisório Ministro dos Negócios Estrangeiros, por sugestão de Afonso Costa, onde teve uma acção importante no reconhecimento da nova república por parte dos países estrangeiros. Renovou a aliança com a Inglaterra e organizou o primeiro Congresso de Turismo. Amigo do Presidente do Brasil levou a cabo acordos e elevou as Legações no Rio de Janeiro e Lisboa à categoria de Embaixadas, tendo sido o primeiro embaixador de Portugal no Brasil, em 1de Novembro de 1913.
O período em que Bernardino Machado foi Presidente da República foi de grande agitação social. Desde o início da Guerra, em 1914, que começaram a escassear produtos de primeira necessidade.•
Feliciano Batista
Nº 27 10D
Bernardino Luís Machado Guimarães, nasceu no dia 28 de Março de 1851, no Rio de Janeiro, foi o terceiro e o oitavo presidente eleito da República Portuguesa.
Licenciou-se em Ciências na Universidade de Coimbra, em 1875, com o estudo Teoria Mecânica na Reflexão e na Refracção da Luz.
Em 1882, filiou-se ao Partido Regenerador, assumindo as Obras Públicas, Comércio e Indústria em 1893. Teve um importante percurso como dirigente da maçonaria (na Loja "Perseverança" do Grande Oriente Lusitano).
Aderiu ao Partido Republicano e tornou-se presidente do mesmo em 1903. Proclamada a República, foi ministro dos Estrangeiros (1910-1911) e embaixador no Brasil (1912-1914).
Foi presidente da República Portuguesa por duas vezes. Primeiro, de 6 de Agosto de 1915 até 5 de Dezembro de 1917, quando Sidónio Pais, à frente de uma junta militar, dissolve o Congresso e o destitui, obrigando-o a abandonar o país.
Mais tarde, em 1925, volta à presidência da República para, um ano depois, voltar a ser destituído pela revolução militar de 28 de Maio de 1926, que abrirá caminho à instauração do Estado Novo.
Faleceu no dia 28 de Abril de 1944, em Famalicão, Portugal.
Trabalho realizado por:
Margarida Gomes
Nº16
10ºD
CRONOLOGIA
1891/01/31 Revolta republicana no Porto.
1908/01/28 Revolta do "Elevador da Biblioteca", em Lisboa.
1908/02/01 Assassinato do Rei D. Carlos I e do Principe D. Luíz Filipe, no Terreiro do Paço, ao regressarem de Vila Viçosa, por Manuel Buíça e Alfredo Costa.
1908/08/29 O novo Rei, D. Manuel II, preside à abertura das Cortes.
1910/10/02 A revolução é marcada para o dia 4, à 1 hora da madrugada.
1910/10/03 Miguel Bombarda, médico republicano, é assassinado. Às 20h realiza-se a última reunião dos conspiradores.
1910/10/04
[00.45 h] Revoltas nos quarteis da Infantaria 16 (Campo de Ourique), Artilharia 1 (Campolide) e Marinha (Alcântara).
[05.00 h] Acampamento na Rotunda.
[07.00 h] O republicano Cândido dos Reis é encontrado morto na Rotunda.
[08.00 h] Oficiais do Exército abandonam a Rotunda.
[10.00 h] 50 manifestantes são alvejados a tiro pelos Restauradores.
[12.30 h] Ataque à Rotunda por Paiva Couceiro (dura até às 16h).
[14.00 h] Navios revoltosos bombardeiam o Palácio das Necessidades. D. Manuel II refugia-se em Mafra.
[16.00 h] A Marinha bombardeia o Terreiro do Paço.
[21.00 h] O navio D. Carlos é capturado pelos republicanos.
1910/10/05
[06.00 h] Combates de artilharia na Avenida da Liberdade.
[08.00 h] A República é proclamada na Câmara Municipal de Lisboa, por José Relvas proclama República na Câmara Municipal de Lisboa.
[17.00 h] A Família Real embarca Gibraltar, na Ericeira.
1910/10/08 Publicação dos célebres decretos "anti-clericais" de Afonso Costa, incluindo a expulsão da Companhia de Jesus.
1910/10/15 Decreto de proscrição da família real de Bragança.
1910/10/22 O Brasil é o primeiro país a reconhecer o novo governo português. (A Inglaterra só o faria a 11 de Setembro de 1911, seguida pela Espanha, Alemanha, Itália e Aústria-Hungria).
Ana Margarida, nº3
A Revolução Republicana
"Lisboa amanheceu hoje ao som do troar da artilharia. Proclamada por importantes forças do exército, por toda a armada e auxiliada pelo concurso popular, a República tem hoje o seu primeiro dia de Hisória. A marcha dos acontecimentos, até à hora em que escrevemos, permite alimentar toda a esperança de um definido triunfo [...] não se faz ideia do entusiasmo que corre na cidade. O povo está verdadeiamente louco de satisfação. Pode dizer-se que toda a população de Lisboa está na rua vitoriando a república."
(Jornal O MUNDO de 5 de Outubro de 1910)
Ana Filipa
10ºE nº3
O dia de 5 de Outubro de 1910 foi um grande marco para a história de Portugal.
Portugal era uma monarquia e pessoas queriam acabar com a monarquia e implantar uma republica.
Óscar
Teófilo Braga
Político português, Joaquim Teófilo Fernandes Braga, nasceu em 1843 e morreu em 1924. É talvez a mais multifacetada figura da nossa Primeira República. Notável pela grande variedade de actividades e pela riqueza da sua prolífica obra (cerca de 360 títulos), fez a sua formação académica em Direito (doutorou-se em 1868), passou para o domínio da História da Literatura (chegando a catedrático em 1872, no Curso Superior de Letras), foi poeta e jornalista. Fundador do Partido Republicano Português, cuja história igualmente redigiu, foi um dos principais intervenientes nas comemorações do tricentenário de Camões em 1880, importante expressão do nacionalismo republicano no plano cultural. Instaurada a República em 1910, sendo Presidente do Partido Republicano Português, foi nomeado primeiro Presidente do novo regime.
Marisa Maganinho 10ºD .
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