quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O Holocausto

Em tempos de intolerância, crises, guerras localizadas é urgente não esquecer a história do século XX.





12 comentários:

Anónimo disse...

HOLOCAUSTO

Na antiguidade o holocausto eram ritos de sacrifício que os povos ofereciam aos seus deuses, normalmente sacrificavam-se animais, mas por vezes, também se sacrificavam homens. Isto era uma forma das pessoas dignificarem os seus deuses.
No século XIX, o holocausto designava-se por massacres e catástrofes. A partir da Segunda Guerra Mundial a palavra Holocausto, com inicial maiúscula, passou a ser utilizada para se referir ao massacre e extermínio que Adolf Hitler fez aos indesejados do regime nazista. A sua maioria era composta por judeus, mas também havia comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.

Carolina Caetano nº2 11ºD

Anónimo disse...

HOLOCAUSTOS

A história universal da humanidade, no seu capítulo mais contemporâneo, trata como referência o holocausto alemão praticado sobre o povo judeu, representando a bandeira nazista reconhecida pela cruz suástica, tendo por força a sanguinária gestapo, milícia fortemente amparada pela tirania insana do todo poderoso Hitler.
Esta mesma história remete-nos para a antiguidade e faz-nos deparar ao longo dos tempos com verdadeiros genocídios aplicados aos povos. A bíblia, nas suas páginas,retrata-nos isso com muita clareza, principalmente no holocausto praticado a Jesus Cristo e ao seu povo.
Geralmente os holocaustos geram-se por consequência dos fortes que oprimirem os mais fracos, na ânsia de acesso ao poder e ao domínio.
Da antiguidade, passando pela contemporaneidade, a história universal nos seus fiéis registos, traz-nos aos dias actuais.
E com o que nos deparamos?
Com eles os holocaustos! Tirânicos, cruéis e sanguinários, retratados e registados nas páginas dos jornais e revistas.
No Médio Oriente, na África Central, na Europa, na América do Sul, enfim em todo o mundo, os holocaustos, apresentam-se de diversas formas: humilhando, oprimindo, matando.
Que o diga, o povo de Sarajevo e Bagdá.
Que o diga, o povo da Palestina e tantos outros povos de outras nações e cidades.

E em Portugal?
Em Portugal a única diferença existente é o facto do holocausto só atingir os lusitanos, porque diariamente observamos verdadeiros holocaustos políticos, sociais e até patrióticos, como a destruição de patrimónios nacionais.
Talvez para alguns seja um pouco radical chamar holocausto à situação para a qual o nosso país avança mas, se fizermos uma retrospectiva história, podemos concluir que em tempos o nosso país foi uma superpotência mundial que agora está na "cauda" da Europa.

A única solução para um holocausto é apercebermo-nos que para ele caminhamos, porque quando já tivermos percorrido esse caminho, já será tarde demais.


Emanuel nº15 11ºD

Tiago Loureiro disse...

Um aspecto do Holocausto restrito a Alemanha que o distingue de outros assassínios colectivos foi a metodologia aplicada a grupos diferenciados. Foram feitas listas detalhadas de vítimas presentes e potenciais, encontrando-se, assim, registros meticulosos dos assassínios.
Quando os prisioneiros entravam nos campos de concentração ou de extermínio, tinham de entregar toda a propriedade pessoal aos Nazis, que era catalogada detalhadamente e etiquetada, sendo emitidos recibos. Adicionalmente ao longo do Holocausto, foram feitos esforços consideráveis para encontrar meios cada vez mais eficientes de matar mais pessoas. Por exemplo, ao trocarem o envenenamento por monóxido de carbono, usado nos campos de extermínio de Belzec, Sobibór, e Treblinka para o uso de Zyklon-B em Majdanek e Auschwitz-Birkenau, na chamada Aktion Reinhard.
Ao contrário de outros genocídios que ocorreram numa área ou país específicos, o Holocausto foi levado a cabo metodicamente em virtualmente cada centímetro do território ocupado pelos nazistas, tendo os judeus e outras vítimas sido perseguidos e assassinados num espaço em que hoje existem 35 nações europeias e sido enviados para campos de concentração em algumas nações e campos de extermínio noutras nações.
Os acontecimentos nas áreas controladas pelos alemães só se tornaram conhecidos em toda a sua extensão depois do fim da Guerra. No entanto, numerosos rumores, relatos e testemunhos de fugitivos e outros, ainda durante a guerra, deram alguma indicação de que os judeus estavam a ser mortos em grande número. Houve protestos, como em 29 de Outubro de 1942 no Reino Unido, que induziram figuras políticas e da Igreja a fazerem declarações públicas manifestando o horror sentido pela perseguição de judeus na Alemanha.

Anónimo disse...

Holocausto, para mim é sinónimo de INTOLERÂNCIA, IGNORÂNCIA, INSENSIBILIDADE, GANÂNCIA, BRUTALIDADE, CRUELDADE, DESUMANIDADE, FEIO, PODRE, INTRAGÁVEL e NOJENTO. Nós, os que vivemos e conhecemos o Holocausto por fora devíamos de ser INTOLORANTES perante este acto realizado por alguém IGNORANTE, INSENSIVEL, GANANCIOSO. Custa imaginar os corpos jogados para o fundo dos fornos, para dentro das câmaras de gás, e muros de fuzilamento BRUTAIS. Este acto CRUEL é o espelho que reflecte o quanto o Homem pode ser DESUMANO perante o seu semelhante. Este gesto FEIO devia de ser recordado pela História, e por nós que a fazemos, como algo PODRE, INTRAGÁVEL, que ferisse a susceptibilidade do gosto da nossa memória e que nos deviamos de lembrar dele com o mesmo NOJO com que pessoas como nós foram tratadas no passado. Viva a Liberdade.

Emanuel Melo nº 12 11º E

Anónimo disse...

Holocausto, resultado de um desinteresse total do Mundo, em relação ao que se passava no interior de uma Alemanha fragilizada, em recuperação de uma Grande Guerra e com traumas profundos a nível social. Anti-semitismo surge como resposta à necessidade da criação de uma raça ariana que queria mostrar ao Mundo a sua força e o seu poder, não permitindo a existência de étnias fracas dentro do país. Tal como os outros, lunáticos, imperadores, reis, grandes senhores, aquilo que vocês lhes queiram chamar, fizeram também, Adolf Hitler quis expandir a sua raça por toda a Europa. Também nas outras alturas da História existiram holocaustos não contabilizados nem relatados, portanto não há uma necessidade extrema de olhar para este como um caso único. Lembrem-se dos holocaustos que ainda hoje em dia assombram África, onde as crianças morrem à fome, e os adultos com o virus da SIDA; lembrem-se também do extremínio de culturas indigenas na América do Sul, durante os descobrimentos. Não fechemos a nossa mente só num caso, quando há muitos mais para nós termos em consideração.

David Melo nº 11 11ºE

Anónimo disse...

Holocausto – s. masc. 1. Sacrifício no qual a vítima era totalmente consumida pelo fogo, entre os Hebreus. 2. O Holocausto (denominado a Shoah pelos Judeus), o extermínio dos Judeus pelos nazis entre 1939 e 1945, nos países ocupados pelas tropas do Reich hitleriano.
(Retirado de: Nova Enciclopédia Larousse, vol. 12, pág. 3615, Círculo de Leitores)


É impossível hoje em dia, quando nos falam em “Holocausto”, não entrar num mundo de horror, de ódio, de perseguição, de cegueira ideológica, de estupidez, de omissões e de impotência. Mas, embora se choque com a sensibilidade de cada um de nós, é importante fazê-lo para que o passado não seja recalcado. Pensar no “Holocausto” é voltar para a dimensão mais obscura e terrível da existência humana e ver que o ser humano foi capaz de produzir uma tragédia tão grande que nos faltam palavras suficientes para expressar o seu horror.


«O Holocausto deve ser incluído em todos os currículos para que as pessoas, desde muito novas, saibam que os pensamentos racistas, xenófobos e anti-semitas podem levar a um novo holocausto» - Amir Sagie, encarregado de negócios da Embaixada de Israel em Lisboa.


nº7 11ºE

Anónimo disse...

"HOLOCAUSTRO",

é uma palavra de origem grega que significa “sacrifício pelo fogo”, originalmente era designado para o sacrifício de animais na maioria das vezes em rituais religiosos da Antiguidade.
Foi no século XIX, que o holocausto passou designar massacres e catástrofes, até a Segunda Guerra Mundial a palavra holocausto com a letra maiúscula era para se referir especificamente à perseguição e extermínio de milhões de judeus e outros grupos considerados raças inferiores a dos arianos, apoiado pelo governo nazista.
A política anti-semita do nazismo visou especialmente os judeus, mas não poupou também ciganos, negros, homossexuais, comunistas, doentes mentais, eslavos, motores, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum, entre outros. Todos eram levados para campos de concentração ou de extermínio, lá eram colocados lado a lado e assim juntos morriam.
O campo de concentração mais conhecido no mundo foi o de Auschwitz-Birkenau, na Polónia.
Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram “racialmente superiores” e que os judeus eram “inferiores”, sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã, assim sendo, o holocaustro da Alemanha foi sem duvida assassinatos em serie, tudo se originou de uma cabeça inegavelmente inteligente, mas inteligencia usada para uma obra doentia.



Diana Neves

Patriota disse...

“Quem não lembra o passado é condenado a repeti-lo!”
Friedrich Nietzsche

Relembro as palavras do historiador Norte Americano Niall Fergunson, defendendo que o século XX foi todo ele “uma enorme guerra civil” caracterizado pelos “genocídios em massa”. Hitler e os nazis apenas prosseguiram um longo histórico de genocídios, e após a queda do Reich a história da humanidade mais uma vez presenciaria acontecimentos semelhantes. Agora coloca-se a questão: “porque é que o fizeram?” – Niall Fergunson, a quem elogio a obra, recentemente entre as mais divulgadas no que respeita ao século XX, apresenta a sequência drástica de uma Alemanha humilhada e à beira do colapso que enceta a sua expansão com o objectivo de criar um novo império germânico e uma “raça pura” – ariana.
Semanticamente a palavra holocausto teve origem na antiguidade clássica. Mas não será essa designação a preferível no tema a tratar, o holocausto refina nas mais atrozes utopias raciais conduzidas no período correspondente à Segunda Grande Guerra, e não somente: o período a que me refiro teve maior importância pelas suas dimensões, e não menos pela “publicidade” que o pós-II Guerra Mundial trouxe aos derrotados do Eixo.
Segundo Hitler - e acentuando a questão de Fergunson - a «purificação do Reich» passa pela expulsão dos judeus, obrigando-os a suportar as piores humilhações. Mas depressa surge um problema derivado da campanha expansionista alemã: o que fazer com os judeus das restantes regiões ocupadas? De inicio os campos tinham um intuído: aprisionar. Depois, com o seguimento da guerra, uma nova função: matar. E com a derrota da Alemanha avistada além fronteiras, novamente uma solução - mas que fosse definitiva -, uma Solução Final.
Os judeus têm apenas uma opção: fugir. Os problemas evidenciam-se desde o princípio: com a crescente onda de emigração judaica, a Inglaterra proíbe a vinda de mais judeus para os seus territórios, muitos outros países farão o mesmo. Enquanto isso seguem-se os problemas: na Alemanha são lançadas as “Leis de Nuremberga”, que determinam:

1-Os Judeus deixam de ser considerados cidadãos alemães;

2 – Os Judeus são proibidos de manter relações sexuais, ou até mesmo efectuar casamento com alemães arianos;

3 – Estão proibidos de trabalhar em postos públicos, na administração e no exército, assim como em muitas outras profissões.

No final, os seus bens são confiscados e tudo culminará na fatídica “Noite de Cristal” – 9 de Novembro de 1938 – lojas judias são atacadas, vidros são partidos, sinagogas queimadas, muitos outros são assassinados. Ao fim da noite, 35 000 judeus alemães são reunidos e levados à força para campos de concentração. Mas entenda-se que não foram apenas os judeus que serviram de vítimas, acrescentam-se os opositores ao regime; ciganos; homossexuais; entre outras raças e povos consideradas pelos teóricos nazis como “inferiores”.
Outros historiadores de igual importância opinam numa mesma vertente, que explicará em parte este extermínio. François Furet e Ernest Nolte publicaram uma extensa correspondência, onde discutiam inúmeros acontecimentos do século XX, entre os quais a Segunda Grande Guerra, à obra publicada chamaram de: “Fascismo e Comunismo”. Falei da obra, não por acaso, mas por incidir no tema do Holocausto, defendendo que: “O Gulag surgiu antes de Auschwitz” - as purgas Estalinistas varreram a Rússia muito antes de Hitler ter iniciado a “Solução Final”.
O poderio judaico era encarado como uma ameaça aos olhos dos nazis, que combinaram a necessidade de revitalizar a economia do estado com o anti-semitismo. Prosseguiram pois ao extermínio em massa. Os alemães que se encontravam a favor do regime ignoraram, não se pode considerar que soubessem o que acontecia aos judeus, porque a verdade é que nem se interessavam. Os que estavam “contra” e as “vítimas” fugiram ou foram silenciados.
Muitos campos de extermínio são autênticas cidades, onde os prisioneiros trabalham como escravos, no entanto o destino final é sempre o mesmo: a morte.
Corremos sempre um enorme risco de interpretar mal os factos, a história é escrita pelos vencedores, e não pelos vencidos. Mas recordar este período reveste-se da máxima importância pois, já dizia Nietzsche: “Quem não lembra o passado é condenado a repeti-lo!”


Bibliografia:

“Enciclopédia: História do Mundo – das origens ao ano 2000” - Edição Círculo de Leitores.

FURET, François; NOLTE, Ernst, “Fascismo e Comunismo” – Edição gravida.


Daniel Sousa
Nº10
11ºD

feliciano batista disse...

O Holocausto Nazi consistiu em por em prática um plano de genocídio da população Judaica .

Em 1933 a vida dos Judeus era normal e estável, ou seja, iam à escola, brincavam, iam ao teatro, cinema, tinham os seus negócios e tudo que um cidadão alemão fazia.

No mesmo ano, em 30 de Janeiro, Hitler chega ao poder como Chanceler da Alemanha. Ressentido pela humilhação do Tratado de Versalhes, pois a Alemanha foi obrigada a pagar elevadas indemnizações, a perder as colónias, não podia possuir exército e nem qualquer tipo de fortificações e, como qualquer outro país, estava em dificuldades depois da Depressão, Hitler prometeu "rasgar" o Tratado e acreditava na superioridade da raça Ariana .
Com a subida de Hitler ao poder estava instalada na Alemanha uma ditadura absoluta, que era alimentada por uma ideologia nazi racista (só existe uma raça superior - a raça ariana . As outras raças eram um factor de perturbação na sociedade e haveria que destrui-las ou então teriam de servir a raça superior), com isto começa uma perseguição aos Judeus

Anónimo disse...

Holocausto deriva de uma palavra grega, tendo ganho uma nova imagem no século XX: o extremínio de milhões de judeus e outras etnías.
A Alemanha levava no seu histórico uma longa tradição de anti-semitismo, acusa os judeus por todas as desgraças do país, parecia apenas uma faísca que acendia de novo a chama da xenofobia.
Hitler escolhe como inimigos da Alemanha: os judeus; as nações que humilharam os alemães com o Tratado de Versalhes; e a burguesia.
Em 1933 Hitler é chanceler da Alemanha, as perseguições a judeus que culminarão na "Noite de Cristal" parecem antever a realidade de um extremínio em nome da raça aríana.
Autchwitz ganhou fama pelos seus crimes. Os nazis depressa se aperceberam de um problema: à medida que iam conquistando territórios, deparavam-se com inúmeras comunidades judaicas, e inclusive a etnia que pretendiam combater, tal ocorreu no Leste Europeu a quando da ocupação alemã, e o projecto da "Solução Final" constituir um objectivo de uma Alemanha à beira do colapso. Se inicialmente o projecto nazi tinha pretenções na expulção dos judeus, depressa esta política muda drásticamente de rumo, findando no extremínio de milhões.

Marlene Correia n.º 18 11ºD

Anónimo disse...

A Segunda Guerra Mundial ganhou fama pelas precursões dos seus crimes, apesar de outras atrocidades cometidas no passado, estas receberam maior atenção pelo facto de terem sido cometidas na Europa, e não em alguma colónia dos gigantescos Impérios Ultramarinos.
Hitler nunca procurou esconder o ódio que nutria pelos judeus, a prova encontra-se no seu livro “Main Kampf” – A minha Luta, onde escolhe como inimigos da Alemanha: os Judeus.
De início, expulsar os judeus e restantes etnias parecia resolver os problemas rácicos, mas à medida que o III Reich se expandia, os problemas aumentavam, e os crimes de guerra tornaram-se drásticos. No fim Hitler e os seus seguidores nazis decidem-se pela “Solução Final” – extermínio rápido e eficaz de todos os judeus, antes de a guerra terminar. Quando a guerra parecia perdida para o lado da Alemanha, os nazis procuraram esconder os seus crimes, o que não ocorreu de todo.
O Holocausto tornou-se, assim um símbolo de uma guerra ideológica e racista.


Margarida Gomes
Nº16
11ºD

Fábio Portugal disse...

Sob a doutrina racista do III Reich, cerca de 7,5 milhões de pessoas perderam a dignidade e a vida em campos de concentração, especialmente preparados para matar á escala industrial. Para os nazis, aqueles que não possuíam sangue ariano não deviam ser tratados como seres humanos. A política anti-semita do nazismo destinou-se especialmente aos judeus, mas não poupou também ciganos, negros, homossexuais, comunistas e doentes mentais. Estima-se que entre 5,1 e 6 milhões de judeus tenham sido mortos durante a Segunda Guerra, o que representava na época cerca de 60% da população judaíca na Europa. Foram assassinados ainda entre 220 mil e 500 mil ciganos. O Tribunal de Nuremberg estimou em aproximadamente 275 mil alemães considerados doentes incuráveis que foram executados, mas há estudos que indicam um número menor, cerca de 170 mil. Não há dados confiáveis a respeito do número de homossexuais, negros e comunistas mortos pelo regime nazista. A perseguição do III Reich começou logo após a ascensão de Hitler ao poder, no dia 30 de janeiro de 1933. Ele extinguiu partidos políticos, instalou o monopartidarismo e passou a agir duramente contra os opositores do regime, que eram levados a campos de concentração -- em março de 1933 já havia 25 mil presos no campo de Dachau, no sul da Alemanha. Livros de autores judeus e comunistas, entre eles Freud, Marx e Einstein, foram queimados em praça pública. A intelectualidade, acuada, só assistia -- o Führer tinha o hábito de reprimir violentamente qualquer manifestação de protesto. Os condenados sofriam torturas, eram obrigados a fazer trabalhos forçados ou acabavam morrendo por fome ou doença. Eram também considerados inimigos do III Reich os comunistas -- embora Hitler tenha se associado à União Soviética para garantir a invasão da Polônia --, pacifistas e testemunhas de Jeová. Um após Hitler ter assumido o poder foram baixadas leis anti-judaicas iniciando o boicote econômico. Após a expulsão dos judeus poloneses da Alemanha, um jovem repatriado, Herschel Grynspan, assassinou em Paris o secretário da embaixada alemã, Ernst von Rath. Isso detonou entre os dias 9 e 11 de novembro de 1938 uma série de perseguições que ficaram conhecidas como a Noite dos Cristais. Centenas de sinagogas foram incendiadas, 20 mil judeus foram levados a campos de concentração e 91 foram mortos, segundo informações de fontes alemãs. Cerca de 7 mil lojas foram destruídas e os judeus ainda foram condenados a pagar uma multa de indenização de 1,5 bilhão de marcos.
João Costa n.14 11.e